quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Agora <3

Agora que eu te encontrei, não vou te perder. Não vou deixar que fujas de mim, vou fazer com que tudo dê certo. Agora, podes parar de ter medo. Pois, eu não vou deixar que caias mesmo. Gosto tanto de ti, do pôr-do-sol romântico, de tudo. Não gosto de ti pelo que aparentas ser mas, pelo que me fazes sentir quando estou contigo. <3

domingo, 27 de janeiro de 2008

Mesmo!



Olho para ti e sinto o medo a percorrer-te. Sinto a necessidade que tens de não te apegar a ninguém mas, como o teu coração te trai. Sinto que tenho que te dar a força e confiança que precisas. Sei que tens medo do que sentes, de voltar a sofrer. Fazes-te de tão forte mas, mesmo sem te conhecer, dei-me conta da fragilidade do teu coração. Não vais cair, não vais sofrer. Eu tou aqui, e não vou deixar que o teu coração de papel volte a rasgar. Mesmo que o céu te caia em cima e que tenhas que suportar a ira da terra sob os teus ombros, eu estarei aqui do teu lado. Colocar-me-ei por baixo para te amparar a queda e minimizar a dor. Prometo-te!

sábado, 26 de janeiro de 2008

Te Gosto



Dizer que te gosto não é o mesmo que dizer bom dia.. Aquele bom dia que dás a todos os conhecidos ou estranhos, só mesmo porque fica bem. Dizer que te gosto, é sentir bem lá no fundo, sentir realmente e tentar expressar. Dizer que te gosto quer dizer que, penso o dia todo em ti e que preciso de estar contigo. Não é simplesmente aquilo que se diz a qualquer pessoa, só porque apetece. Quando digo que te gosto, é porque gosto mesmo de ti! Esse analfabetismo sentimental, não faz parte das minhas noções básicas pertencentes ao meu auto-conhecimento, símbolo da minha identidade. Simplesmente não consigo dizer que sim, quando o que sinto é um não. Se te gosto, te gosto mesmo! Não vale a pena dizer que não, quando esse sentimento reside no meu olhar e teima em manifestar-se. Quando a saudade de ti faz meu olhar ficar turvo e há quem diga que uma lágrima tenta se soltar. Quando gosto de ti, gosto de ti a sério. Acima de tudo e de todas as coisas. E gosto de ti porque, simplesmente gosto de ti. Ou será que tudo tem que ter mesmo uma explicação? O meu coração não tem razão. Sei que gosto, e isso pra mim basta.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Hoje..


Hoje a noite, vou ser eu. Vou vestir o trapo com que me sentir melhor. Sentir-me mais eu. Vou ser o alguém que não conheces e, mesmo assim ser capaz de fazer de ti tudo o que quiser. Hoje a noite, vou ser a miúda que não conheces mas, que gostavas de ter ao teu lado! Aquela miúda confiante e invejada. Hoje a noite vou ser tudo isso, vou ser a mulher perfeita. Aquela que não precisa de vestir para matar, para que a sua presença seja notada. Vou ter aquela presença necessária para marcar a diferença. Vou ser a miúda dos teus sonhos, apenas com um terno olhar de criança inocente..

Borboleta

Borboleta que voas lá tão alto. Que tens olhos brilhantes e asas cor de marfim, que tens magia á tua volta com um simples bater de asas, que mexes com o ciclo da vida. Diz-me o que eu não sei, explica-me como se eu fosse um ser vazio que nasceu agora para a vida, mas conta-me o que por aqui se passa, aqui e acolá, em todos os sítios que já passaste, que de certo não foram assim tão poucos. Fala-me das longas experiências que tiveste na tua curta vida, cultiva em mim o teu saber. Borboleta diz-me tu, onde nasceu o teu coração de purpurinas, onde se ergueram as tuas hastes negras, onde nasceu o céu azul e as estrelas se formaram. Diz-me por favor. Explica-me o encanto que vive dentro de uma criança inocente, porque é que existem pessoas más e porque é que num mundo tão belo há também tanta crueldade. Borboleta. Poderei eu agarrar-me a ti e vivenciar o sonho perfeito, onde tu me explicas tudo. E eu sou pequenina e voo contigo, em cima do teu colo, apoiada nas tuas hastes?
Fiel borboleta que me foste mostrada pelo ser que te criou. Aquele menino que tinha olhos cor de mel e que brincava com uma bola listada, preta e roxa e que era tão doce como chocolate quente… sim. Foi ele que me apresentou a ti, pouco tempo depois de te criar e me contou as tuas histórias. O que significavas para ele e o que queria que significasses para quem um dia ficasse contigo. Hoje. Aquele menino de quem todos gostávamos já não existe, bem como a minha infância que já lá vai, o menino morreu. Eu cresci. No entanto continuo a acreditar nas tuas histórias borboleta mágica. Tentas preencher em mim o vazio que aquele menino deixou, quando partiu da minha vida. Sabes, todos temos um pouco de crianças dentro de nós. A minha parte continua lá, junto com o menino que já não existe. Mas quando adormeço agarrada a ti, as minhas memórias regressam á vida e eu vivo o sonho que sempre desejei. Estou a voar no teu dorso e mostras-me as maravilhas da vida. O menino não entra mas é como se também ainda existisse! Triste foi o dia em que descobri que ele partiu. Eram umas cinco da manha e tudo estava estranhamente calmo, com o sucedido não tardei a adormecer num sono profundo. O sono era tamanho que voei para lá do mundo cá fora e sonhei. Ou melhor tive um pesadelo, imaginei que o menino já não era mais matéria. Que tinha desaparecido entre as cinzas e o pó de um cemitério tosco e abandonado. Não é que quando acordei me apercebi que em parte aquilo não tinha sido só fruto da minha imaginação. Sim, tinha morrido. Na noite aparentemente calma tinha havido um acidente enorme, que lhe tinha custado a vida. Tinha levado a sua doçura e infância para sempre, bem como parte da minha. Ainda não tinha desaparecido por entre as cinzas e pó do dito cemitério, mas encontrava-se numa morgue gelada, á espera de uma reconstituição digna. Quando foi enterrado não me deixaram ir ver, pois pensavam que ia chocar a minha doce inocência, mal imaginavam que já tinha vivido aquilo tudo na minha imaginação. Com a mesma dor e a mesma saudade. Tinha sido tudo tão igual e verdadeiro.